Hoje encerramos nossas postagens nesse blog, já que concluímos com êxito o nosso curso de EDUA (Educação Ambiental). Nós gostaríamos de agradecer a todos que acompanharam este blog, que leram as nossas matérias e que refletiram um pouco sobre os problemas que abordamos neste espaço. O nosso objetivo era a de apresentar alguns problemas para que todos nós possamos adquirir uma postura de proteção e respeito com o nosso ambiente, pois com pequenas mudanças em nosso cotidiano, podemos ajudar em uma grande parcela na melhoria do Meio Ambiente de nosso país em diversos lugares: em casa, na rua, no seu local de trabalho, nas linhas de trem e metrô, em todos os lugares. Esperamos que tenham gostado, e mais uma vez agradecemos a colaboração de vocês e esperamos que ajudem em nosso ambiente, mesmo que só um pouco, mas que já será de grande valia. Muito obrigado!
Att: Matheus de Oliveira Lima e meu parceiro, Giovanni Ruiz Chicoria. Alunos aprendizes do curso de Mecânico de Manutenção de Transportes sobre Trilhos CPF "Eng° James C. Stewart" SENAI.
O Verde das Ferrovias
sexta-feira, 28 de junho de 2013
segunda-feira, 24 de junho de 2013
Enchentes Nos Trilhos
Hoje encerramos nossas
postagens nesse blog, e o nosso último assunto será sobre enchentes nas
ferrovias. Sabemos que o fato que iremos relembrar é um pouco antigo, mas será
importante dentro de nosso contexto.
No dia 22 de junho de 2010,
houve um grave desastre natural. Fortes chuvas assolaram os estados de
Pernambuco e Alagoas. O governo de Alagoas confirmou o desaparecimento de mais
de 600 pessoas. De acordo com a Secretaria de Estado da Defesa Social, ao todo,
177.282 foram afetadas. Destas, 26.141 ficaram desabrigadas e 47.687,
desalojadas.
A notícia a seguir, foi
anunciada no dia 31 de Janeiro:
A Ferrovia Cabo-Propriá, que
liga Pernambuco a Sergipe, parcialmente destruída pelas enchentes em 2010, terá
um trecho de 380 quilômetros recuperado. O anúncio foi feito nesta
segunda-feira (30) pelo Governo de Pernambuco. A Transnordestina Logística S.A
será a empresa responsável pelas obras de reparo, que devem começar dentro de
15 dias, após autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (IBAMA).
A companhia investirá R$ 60
milhões em recursos próprios para a recuperação da linha férrea. Os trabalhos
devem gerar cerca de 200 empregos diretos. Com extensão total de 560 quilômetros,
a ferrovia apresenta hoje 350 pontos de interrupção no seu traçado, localizados
entre os estados de Pernambuco e Alagoas.
Do total dos investimentos,
cerca de R$ 25 milhões será destinado à recuperação de um trecho de 150
quilômetros da ferrovia que corta os municípios pernambucanos de Ribeirão,
Gameleira, Joaquim Nabuco, Catende, Maraial, São Benedito do Sul, Quipapá e
Palmares, todos na Mata Sul, além de Canhotinho, no Agreste. Três pontes serão
reconstruídas. Também serão feitos serviços de drenagem e terraplenagem, troca
de trilhos e dormentes, além da limpeza da linha.
A expectativa é que a
estrada de ferro esteja em pleno funcionamento dentro sete meses. Ainda segundo
estimativa da Transnordestina Logística, a movimentação de cargas na ferrovia
deve chegar a 1,5 milhões de toneladas por ano até 2015.
Durante o anúncio, realizado
no Palácio do Campo das Princesas, no Recife, o diretor-presidente da
Transnordestina Logística S.A, Tufi Daher Filho, disse que a reativação da
ferrovia abrirá um canal de ligação de Pernambuco com a Bahia, pois a
Cabo-Propriá será ligada à linha férrea Centro-Atlântica, que vai até Salvador.
Ele também descartou a possibilidade de novas enxurradas voltarem a destruir a
linha férrea usando o argumento de que as barragens que estão sendo construídas
pelo Governo estadual vão evitar novas tragédias.
O governador do Estado,
Eduardo Campos, destacou que a recuperação do equipamento trará benefícios para
a economia, pois, segundo dados da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, a
estrada de ferro será responsável por receber cerca de 15% da carga movimentada
no Porto de Suape.
A Ferrovia Cabo-Propriá
havia sido destruída pela primeira vez nas enchentes de 2000. Depois de oito
anos e de uma disputa judicial que definiu que a responsabilidade pelo conserto
da linha cabia à Transnordestina Logística S.A, os serviços começaram a ser
executados. Em 2010, quando já possuía vários trechos prontos e estava prestes
a ser inaugurada, a estrada de ferro foi novamente destruída pelas chuvas.
O Brasil sempre é afetado
por fortes chuvas, mas infelizmente o governo não investe devidamente para
sanar esses problemas. Esperamos que um dia essas tragédias sejam apenas parte
do passado, pois esse pais tem de tudo para ser de primeiro mundo.
Podemos concluir que a
burocracia no nosso país atrapalha, e muito, na recuperação de nossas vias.
Burocracia que também impede a viabilização de melhorias nos trilhos, como por
exemplo, aprimoramento no escoamento de fluxo das águas pluviais, terreno adequado
para a instalação de uma ferrovia sabendo que é uma área de grande incidência
de chuvas, entre outras.
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/cidades,lula-visitara-areas-atingidas-pelas-enchentes-em-al-e-pe-na-quinta-feira,570509,0.htm
Data de acesso: 24/06/2013
Horário de acesso: 7:55
Fonte: http://maisab.com.br/tvasabranca/blog/ferrovia-destruida-pelas-enchentes-sera-recuperada-em-pernambuco/
Data de acesso: 24/06/2013
Horário de acesso: 8:30
terça-feira, 18 de junho de 2013
Dormentes que não desmatam
Iremos escrever sobre outro componente da ferrovia: os dormentes. Os dormentes são vigas que são responsáveis pela fixacão dos trilhos. O material mais utilizado para este componente, era a madeira, pois sua vida útil é muito boa, absorve bem as vibrações, mas é um material que não ajuda o meio ambiente, devido à extração de árvores para sua fabricação.
As vigas transversais que ficam sob os trilhos da linha principal da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) não serão mais de madeira. Esta é a meta que a Engenharia de Via Permanente da Vale pretende atingir até 2016. Chamadas de dormentes, as novas vigas serão feitas principalmente de aço, material com vida útil bastante superior à madeira, mais eficiente e que ainda ajuda na preservação ambiental.
O objetivo é implantar os dormentes de aço em praticamente toda EFVM. Nos locais onde a troca de aço por madeira não for possível, dormentes de plástico serão utilizados. Até agora, mais de dois milhões de peças de aço já foram instaladas na ferrovia, o que corresponde a 87% da quantidade de dormentes de aço prevista.
Nos trechos que passarão a contar com dormentes de plástico, a substituição ainda não começou a ser feita. O material dos quatro fornecedores disponíveis será testado até o final do que vem, para que se decida qual o melhor. A troca dos dormentes faz parte do projeto Ferrovia Verde.
A substituição do aço pela madeira já evitou que mais de 500 mil árvores fossem derrubadas. O programa de implantação de dormentes de aço é progressivo e prevê a substituição de cerca de 400 mil unidades por ano nas duas ferrovias, o que equivale à preservação de 100 mil árvores/ano.
Cada vez mais as ferrovias do nosso país estão se importando com o meio ambiente, e esta troca é mais uma prova de que podemos promover o progresso ferroviário unido ao equilíbrio ambiental durante o percurso de nossos trens.
Não podemos admitir que continuemos a utilizar dormentes de madeiras. Apesar de ser um dos melhores materias para esta função, precisamos, desde agora, preservar nosso meio ambiente, para que nosso recurso não se esgotem de forma tão supérfula.
Fonte:http://www.vale.com/brasil/PT/aboutvale/news/Paginas/dormentes-de-aco-ajudam-a-preservar-o-meio-ambiente.aspx
Data de acesso: 18/06/2013
Horário de acesso: 10:30
Fonte: http://www.hidremec.com.br/
Data de acesso: 18/06/2013
Horário de acesso: 10:43
Lastro Ferroviário
Hoje, iremos abordar sobre o lastro das nossas ferrovias,
componente importantíssimo dentro da malha ferroviária, que tem inúmeras
funções ao longo dos trilhos.
Lastro é o material que, se você já usou o trem alguma
vez, sabe o que é: são as "pedras" que ficam ao longo dos trilhos.
Existem vários tipos de britas no mercado, mas nas ferrovias, é utilizada a
brita 3, muito conhecida como pedra de lastro, pois é constantemente utilizada
em aterramentos e nivelamentos de áreas ferroviárias e drenos.
O lastro é de extrema importância para a execução de uma
ferrovia. Dentre outras características, ele é responsável por distribuir as
cargas sobre a plataforma. A estabilidade e a durabilidade da malha depende
dele, pois também é responsável em suprimir irregularidades da plataforma;
garantir a elasticidade da via; manter firme a posição dos dormentes; facilitar
a restauração e manutenção da geometria da via; melhorar a permeabilidade e
ventilação e evitar bolsas de lama. Historicamente vem sendo utilizado material
pétreo para o lastro ferroviário.
Como resultado de pesquisas desenvolvidas pela
ArcelorMittal Tubarão, a Escória de Aciaria In Natura de 1 ¼" a 3"
(32mm a 75mm) foi disponibilizada no mercado para a aplicação em lastro
ferroviário, visto que a escória apresenta características que a tornam
atrativa para essa utilização.
Algumas vantagens sobre os materiais pétreos:
- Proteção o meio ambiente, evitando a exploração de pedreiras;
- Maior resistência à abrasão, tornando o lastro mais durável;
- Estrutura vesicular permitindo perfeita drenagem da água quando utilizado em lastros ferroviários;
- Maior peso próprio, resultando em economia de material no dimensionamento dos lastros, assegurando grande estabilidade;
- Logística (facilidade do transporte do produto pela ligação siderúrgica-ferrovia).
Esses
materiais são essenciais na construção de uma ferrovia, e é muito importante esse
lastro ajudar o local em que está inserido, como por exemplo, não prejudicar o
solo, correto manuseio das águas e maior
durabilidade para economizar matéria-prima, que consequentemente, reduz
a quantidade de resíduos
O lastro é de grande importância, pois como foi dito no texto, mantem firme a posição dos dormentes, facilitar a restauração e manutenção da geometria da via que garante não só a permanência da via, como também a segurança dos usuários.
Fonte: http://www.cst.com.br/produtos/co_produtos/aplicacoes/aplicacoes_ferroviarias/aplicacoes_ferroviarias.asp
Data de acesso: 18/06/2013
Horário de acesso: 9:50
Fonte: http://www.fazfacil.com.br/reforma-construcao/pedras-concreto-brita/
Data de acesso: 18/06/2013
Horário de acesso: 10:05
sexta-feira, 14 de junho de 2013
Os Dois Lados da Linha...
O nosso segundo assunto será sobre os pontos positivos e negativos da criação de uma nova estação.
Positivos :
- Redução das Emissões de Poluentes atmosféricos e de Ruídos
- Benefícios Socioambientais
- Redução das Emissões de Poluentes atmosféricos e de Ruídos
Com relação à possibilidade de redução dos níveis de ruídos, decorrente da
redução do número de veículos em circulação (com potencial possibilidade de
substituição pela Linha 6), o ganho ambiental será concentradamente maior nas
vias onde atualmente trafegam os veículos de transporte coletivo (ônibus e vans),
cujas linhas serão desativadas ou reduzidas e será de magnitude bastante variável
de caso a caso, dependendo da contribuição relativa da passagem desses veículos
no ruído resultante em cada ponto receptor.
- Benefícios Socioambientais
melhoria da mobilidade da população em geral, a redução da emissão de poluentes,
a redução do tempo de viagens, a redução do número de acidentes, entre outros. Confira na imagem a seguir :
Negativos:
- Qualidade da Água.
- Perda de Imóveis e Impacto Social pelo Processo de Desapropriação
- Qualidade da Água.
A alteração da qualidade das águas superficiais por ação antrópica decorre,
principalmente, da introdução nesses meios de substâncias químicas que alteram
os padrões de qualidade estabelecidos pela legislação em vigor.
Assim, de uma forma geral, todos os serviços típicos de obras civis, previstos a
serem executados durante a fase de implantação da Linha 6, terão a potencialidade
de geração de material particulado e detritos em geral em condições de serem
aportados aos cursos d’água localizados no entorno das obras projetadas.
Por sua vez, na fase de operação do empreendimento, entende-se que o
atendimento das rotinas de manutenções e de limpezas das composições dos
trens exigirá o armazenamento de diferentes produtos e insumos gerais (óleos
lubrificantes, graxas, materiais elétricos, detergentes, tintas, entre outros), com
variados graus de periculosidade e/ou de inflamabilidade. Mesmo se considerando
que esses insumos ficarão estocados adequadamente e de acordo com as normas
vigentes, todas as operações de transferência, manuseio e/ou aplicação direta dos
mesmos estarão sujeita a falhas e acidentes, podendo resultar em vazamentos,
derramamentos e/ou incêndios. Estes, por fim, poderão poluir o solo e os recursos
hídricos subterrâneos locais, causando diferentes tipos de danos aos moradores /
ocupantes da região do entorno do Pátio.
- Perda de Imóveis e Impacto Social pelo Processo de Desapropriação
Para a implantação do empreendimento será necessário desapropriar imóveis
residenciais, comerciais e desocupados, localizados em determinadas áreas ao
longo do traçado da Linha 6. As desapropriações necessárias correspondem
basicamente às áreas relativas à projeção das vias, à implantação das estações e
dos edifícios de apoio, acessos e pátios.
A partir dos dados de área e tipologia de uso foi constatado o predomínio das áreas
de uso misto e comércio e serviços de padrão médio (somadas representam 55%
do total), sendo o uso misto com o maior percentual de 32% e o de comércios e
serviços de padrão médio com 23%. As áreas de uso institucional também são
expressivas (20%).
É muito importante, além de um projeto de irá atender inúmeras pessoas em sua locomoção, preservar o ambiente no decorrer e aos arredores, porque é possível sim, o desenvolvimento sócio-financeiro rentável, inclusive no Metrô. Esses órgãos responsáveis, principalmente, pelo transporte sobre trilhos ( CPTM e Metrô) devem ter responsabilidade ambiental pois cada vez mais pessoas utilizarão esse meio e reduzir os impactos ambientais desde agora, sera fundamental para o equilíbrio do meio em que vivemos.
Nós precisamos ficar atentos para construções de grande porte como essa, pois, elas trazem consigo inúmeras mudanças para o local de alojamento, como: poluição das águas e mudança na paisagem. E na realidade que vivemos qualquer cuidado com o meio ambiente é pouco!
Data de acesso: 14/06/2013
Horário de acesso: 19:30
Data de acesso: 14/06/2013
Horário de acesso: 20:40
terça-feira, 4 de junho de 2013
Lixo Extraordinário... nos trilhos!
O
nosso primeiro assunto será sobre o lixo que estão nos nossos trilhos, e os
inúmeros problemas que esse lixo pode acarretar na vida de qualquer pessoa.
Vários
indivíduos descartam inadequadamente vários quilos de lixo próximos ou até no
meio dos trilhos!
Todo
esse lixo pode ser o abrigo ideal para ratos, baratas e outros animais que
podem transmitir várias doenças, como diarréias infecciosas, ameba e
parasitoses.
Os
problemas de saúde não são as únicas consequências do acúmulo de lixo. Quando
depositado aos arredores da linha, os entulhos podem tirar a visibilidade de
motoristas e se estiverem sobre os trilhos podem provocar acidentes e o
descarrilamento de trens.
Além
de tudo isso, esses resíduos ao longo dos trilhos, podem colocar em risco a
vida dos operários que constantemente trabalham na manutenção da ferrovia, aos
moradores das comunidades lindeiras (que vivem próximas aos trilhos) e aos
usuários deste sistema.
Precisamos
nos conscientizar, pois como são milhares de usuários circulando pelas estações
todos os dias, é fundamental de que, por exemplo, não joguemos papel de balas e
chicletes para fora do trem em movimento, ou de repente no chão das estações.
Apenas isso já reduziria uma porcentagem muito grande de lixo que é descartado
inadequadamente.
É
claro que os órgãos que administram a malha ferroviária de seus respectivos
estados, promovem mutirões de coleta de lixo nos trilhos, pois, ás vezes, a
prefeitura elabora um acordo com esses órgãos para a coleta desse lixo.
Entretanto, se pudéssemos evitar o descarte inapropriado de todo esse material,
os coletores, os próprios usuários e a natureza agradeceriam!
Data
de acesso: 04/06/2013
Horário
de acesso: 10:01
Data
de acesso: 04/06/2013
Horário
de acesso: 10:03
Apresentação
Quem
somos nós?
Olá,
visitantes! Eu, Giovanni Ruiz Chicoria e meu parceiro, Matheus de Oliveira
Lima, somos alunos aprendizes do curso de Mecânico de Manutenção de Transportes
sobre Trilhos do CFP “Engº James C. Stewart” SENAI, e iremos tratar sobre o
Meio Ambiente pelos locais mais variados, por onde passam os trilhos do nosso
país!
Objetivo
Estamos
desenvolvendo um trabalho sobre conscientização ambiental, abordando problemas
ambientais no âmbito ferroviário. Estamos dispostos, além de falar sobre alguns
temas relacionados ao meio ambiente das ferrovias brasileiras, proporcionar
uma conscientização ambiental a você, ou seja, levá-lo a um debate com seus
conhecidos, a uma reflexão de que algumas pequenas atitudes podem influenciar,
e muito, no cenário ferroviário, melhorar a visão das margens dos trilhos e
colaborar com o bom andamento das estações.
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